DIU: vale a pena investir nesse contraceptivo?

Na história humana a busca por métodos contraceptivos são grandes. Há registros históricos que mulheres egípcias usavam substâncias ácidas através de supositórios afim de prevenir a fecundação. Várias drogas abortivas também foram usadas, embora não eram associados ao aborto propriamente dito mas sim ao “controle de natalidade” de determinados países, um exemplo dessas drogas é a planta Silphium.

Já no século XIX, a mulher lutava pelo direito de contracepção. Mas nos dias atuais esses direitos são assegurando por leis e pela Constituição Federal Brasileira. Toda mulher e sua família tem acesso a métodos e técnicas para não engravidar que sejam cientificamente aceitos e seguros.

Contudo, um dos métodos contraceptivos mais utilizados é o DIU, uma sigla para “dispositivo intrauterino”. Esse método utilizado por mais de 16 milhões de mulheres em todo mundo, exerce o efeito quando colocado dentro da cavidade uterina da mulher. Segundo especialistas, este método é interessante por sua longa duração de até 10 anos dentro do útero e por ser reversível. Por outro lado, especialistas alertam o aumento de doenças ginecológicas, aumento de dores no período menstrual e a não proteção de doenças sexualmente transmissíveis. Outro ponto negativo é o preço que pode variar entre R$50,00 reais á R$ 700,00 reais. Sem contar com a colocação que deve ser feita por um profissional e varia entre R$100,00 reais a R$300,00 reais.

Roberto Fabiano de Souza Carva

Há dois tipos de DIU: os de cobre, que fazem com que se crie uma inflamação dentro da cavidade uterina e fazem com que o útero se torne um lugar desagradável para os espermatozoides. Já os hormonais, liberam progesterona sintética também causando inflamações que atrapalhem a concepção. A eficacia é mas garantida através do DIU de cobre, este que não causa grandes efeitos colaterais.

Portanto, embora ele seja usado por inúmeras mulheres pelo mundo, é evidente que exista outras formas mais eficazes de se prevenir, como por exemplo, os preservativos masculinos e femininos que além de prevenir a gravidez são efetivos na prevenção de DST. Há também as pílulas anticoncepcionais que assim como o DIU não protege de doenças mas também operam contra a gravidez. Entre outros métodos cirúrgicos como a vasectomia nos homens e a ligadura das trompas nas mulheres.

Crédito: Marcela Miranda da Paixão